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Como viver em tempos de mudança?

  • Foto do escritor: Luciana Sutti
    Luciana Sutti
  • 3 de out. de 2018
  • 2 min de leitura





Ou...como viver em tempos VUCA?

VUCA = Volatilidade, Incerteza (Uncertainly), Complexidade e Ambiguidade.

Há alguma dúvida que vivemos em tempos VUCA? Ou como bem denominou Zygmunt Bauman: vivemos em uma “Modernidade Líquida”, onde mobilidade, incerteza e relatividade de valores são as características dominantes da nossa sociedade.


O que mudou? Com a tecnologia, a velocidade das mudanças ocorre num ritmo nunca antes observado. A quarta revolução, inteligência artificial, big data, economia compartilhada... O que nos faz avaliar que se trata de uma mudança de época e não só uma época de mudanças.


O que fazer? Há 3 coisas fundamentais a serem feitas para se viver em um mundo VUCA:

1) Aprender a desaprender


Se a mudança é cada vez mais rápida, respostas prontas que antes serviam podem não servir mais. Neste mundo VUCA, cada vez é mais necessário se adaptar e ser flexível para encontrar novas soluções.


Ou seja, respostas antigas não servem mais. Não será possível repetir pensamentos. Vamos ter que estabelecer novas conexões, construir novas redes neurais. Entrar num ciclo de aprendizagem para sair mais rápido do “vale do desespero” que qualquer mudança traz.


Como já dizia Einstein: “Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo grau de consciência que o gerou.”

2) Reaprender a aprender


Para entrar um ciclo de aprendizagem, é preciso primeiro admitir que não sabemos tudo e estar aberto para incluir novos conhecimentos. Como a gente só se desenvolve fora da zona de conforto, podemos considerar que viver em tempos VUCA é uma excelente academia para aprendermos coisas novas e evoluirmos como seres humanos.


Depois, é necessário se fazer perguntas poderosas - para nosso cérebro também nos dar respostas poderosas automaticamente.


Como isso acontece? Temos em nosso cérebro o Sistema Ativador Reticular (SAR), uma pequena região que é responsável pela filtragem da informação que processamos. O SAR funciona como um radar. Ao darmos foco a determinado assunto, o cérebro busca respostas em todo o lugar para nos trazer aquilo que nos interessa.


Por exemplo: quando você compra um carro novo, começa a ver mais carros daquele modelo na rua. Ou quando está grávida, para onde você olha você vê mulheres grávidas.


Ou seja, o cérebro nos traz aquilo que colocamos nossa atenção. De onde podemos concluir que teremos resultados completamente diferentes caso o foco de nossa atenção esteja na solução ou no problema.

Dai vem uma reflexão: onde você está colocando sua atenção? Onde direciona sua energia?

3) Achar o centro


Imagine uma hélice composta de várias pás que se movem de maneira imprevisível. O que é fixo? O centro.


O centro é nossa essência imutável, nossa bússola.


Se acharmos o nosso centro, teremos os critérios para que o cérebro ative o SAR para obtermos as informações necessárias para deliberar, decidir e agir. E assim, criar novas redes neurais e encontrar novas maneiras para se conduzir na vida.


Você já sabe qual o seu centro? Quais os critérios que usa para suas escolhas?

Estar no centro, aberto a aprender coisas novas e a fazer perguntas poderosas, é o que trará a visão, a compreensão, a clareza e a agilidade tão necessárias para se viver no mundo VUCA dos nossos dias.

 
 
 

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