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Será o futuro humano?

  • Foto do escritor: Luciana Sutti
    Luciana Sutti
  • 11 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de ago. de 2018

Logo depois do discurso da Angela Merkel, chanceler alemã, um jovem historiador tomou a palavra no Fórum Econômico Mundial em Davos deste ano. Yuval Harari, autor dos livros Sapiens e Homo Deus, discorreu sobre o tema “Will the future be human”?


Harari, quando indagado sobre como educar as crianças num mundo tão tecnológico, com inteligência artificial e learning machines, trouxe uma perspectiva histórica:


“Com a revolução industrial, um funcionário que perdeu seu trabalho na fazenda para um trator, com algum treinamento e tempo de ajuste, poderia trabalhar na fábrica de tratores. Com a automatização fabril, se perder hoje seu emprego, será mais difícil ter as habilidades necessárias para pleitear uma vaga de analista de big data ou de design de jogos virtuais.”


Então, como saber quais habilidades serão fundamentais para as nossas crianças, num futuro em que a única certeza que temos é que será muito diferente de hoje?


Jack Ma, fundador do Alibaba, afirmou que, se não mudarmos a forma como ensinamos, estaremos com um grande problema daqui a 30 anos.


“O modelo de ensino baseado em conhecimento, que perdura há 200 anos, fará nossas crianças falharem, pois elas não serão capazes de competir com os computadores.”

“Tudo que é rotina ou repetitivo será automatizado”, disse Minouche Shafik,

Diretora da Escola de Economia de Londres.


Segundo Harari, são 3 competências que deveremos desenvolver nas crianças, para que possam se adaptar a qualquer que seja o contexto futuro:

- inteligência emocional;

- resiliência mental;

- habilidade para aprender


Já no mundo empresarial, um estudo do Google com os dados de seus colaboradores descobriu que as características de uma carreira de sucesso são habilidades interpessoais:

- ser um bom coach;

- comunicar e ouvir bem;

- ter insights com os outros (incluindo outros valores e pontos de vista);

- ter empatia;

- dar suporte aos colegas;

- ser um bom pensador critico e resolvedor de problemas;

- ser capaz de fazer conexões entre ideias complexas.


Este achado é consistente com as habilidades-chave descritas no livro “Becoming Brillian”, de Golinkoff e Hirsh-Pasek, como os 6 Cs:


Colaboração, comunicação, pensamento crítico, criatividade, conteúdo e confiança.

Sim, o futuro será cada vez mais humano.


Será que as empresas estão preparando seus executivos para serem líderes inspiradores? Como as empresas medem e valorizam as competências e habilidades interpessoais de seus colaboradores? Esta será a chave para a longevidade das instituições.

 
 
 

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